sábado, 1 de fevereiro de 2014

Não quero, mas quero


Depois que você se foi, eu me inspirei.
Mudei o rumo, assumi o prumo, me mudei.
Me transferi pra um lugar que você sempre está lá,
a minha mente.
Não quero te pedir pra voltar, mas quero.
Não quero te roubar pra mim, mas quero.
Não quero te querer, mas quero.
A todo o momento. A todo o segundo. A todo tormento.
Bem no profundo do meu peito.
Ando fazendo poesia. Ando escrevendo e lendo como nunca fiz.
Você me mudou. Pra melhor.Você é o meu melhor.
Não quero te pedir que fique, mas quero.
Não quero assumir que te amo, mas amo.
Não quero fugir, mas fujo.
Porque o te querer me faz querer seu bem. E eu não sou o seu bem.
Ela é o seu bem. 
Assumo, gostaria de ser ela. A maioria das horas dos dias dos meses seguintes, continuarei querendo ser ela.
Mas não quero.
Não quero ser ela porque ela não sou eu.
E sou eu que te quero tanto assim.
Volte.
Fique.
Se quiser voltar.
Se souber ficar.
Porque tudo aqui é confuso sem você.
E sei que será mil vezes mais confuso com você.
Mas, pelo menos, tem você.

Supernova

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