sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Não há


Essa semana andei pensando em tudo. Tudo o que foi e o que será...Não há muito o que fazer pois eu entendi o porquê de ser do jeito que é. Passei um bom tempo pensando, se é que me entende...
É porque é o certo a ser. Você precisa de alguém que se proponha a uma vida extraordinária juntos e eu não sou essa pessoa. Simplesmente porque me respeito.

E porque te respeito.
Há muito respeito aqui, amigo. Há uma aceitação ímpar, por mais que minhas palavras por vezes dissessem que não.   Preferi recuar a tentar por meses, anos ou até décadas te mudar. Porque isso aconteceria e não vamos mentir a nós mesmos...Um iria por amor recuar e se render."Iria".
Eu não queria sempre olhar pra você desejando outras circunstâncias, porque por mais lindo que fosse nós dois juntos, não era pra estarmos juntos. Somos um o reflexo do outro, se lembra? 
Havia um detalhe, um grande detalhe que era como uma rachadura no espelho. Que destorcia nossas visões e fazia com que nos irritássemos. Doía te olhar e sentir que eu podia, sim, te ver...Mas havia algo que sempre estaria ali. Aquela rachadura infeliz. Não é nossa culpa...Somos o que somos e fim.

A verdade é que tudo o que eu queria era parar de dizer coisas sobre você. Queria parar de ter você ao redor, mesmo estando tão longe.Porque ao meu redor não é o seu lugar e você sabe disso.

Gostaria de ter algum plano pra te pedir pra voltar. Queria ter um esquema pra gente não notar a rachadura e poder se olhar, se encantar e lembrar, porque nos arriscamos tanto. Se eu me determinasse faria você entender que o seu lugar é ao meu lado. Mas não é.
Não há nenhuma estratégia em mim. Não há nenhuma faísca de esperança das nossas ruas se cruzarem um dia. 


Não há nenhum pedido de atenção e nem um clamor por perdão por aqui. 
É melhor deixar você ir...

J.

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