sábado, 18 de janeiro de 2014

Um outro você

Hoje o otimismo bateu à porta. Estou um pouco mais confiante na felicidade, irmão.
Tudo aconteceu com uma mudança de cabelo. Sim, eu vou mudar DE NOVO. Piada, né? Mas não! Criei uma tese de que sempre que uma mulher se sente em parte rejeitada por um homem ela sente uma necessidade de se reinventar e tentar ser alguém que, botando fé nisso, não será rejeitada de novo. 
Não que eu tenha sido rejeitada, longe disso moço! Fui eu que chutei o balde e comi esterco achando que era grama verdinha. Fui eu que meti os pés pelas mãos e me joguei do precipício. Fui eu, tá? Mais relaxado?
Mas é que dois dias atrás assisti um filme bem maluquinho em que um cara que não tinha jeito, é sério, eu não dava um centavo por ele, achou uma louca que realmente dava muito mais do que um centavo por ele. 
Foi então que um "toing" ocorreu em minha mente.
Foi então que decidi parar de escrever sobre você.
Sabe como é, né? Eu preciso parar porque um dia você vai se encher e eu posso continuar nessa de chorar pitangas até os fins dos dias. Dos meus dias.
Resolvi que posso sim, esbarrar com alguma pessoa nesse universão de Deus que nutra tanto amor cósmico e gastronômico quanto eu. Que seja alguns 15 bons centímetros mais alto que eu e, que tenha um abraço pronto a me esquentar nas noites frias de Marília ou de algum outro lugar.
Tá, eu meio que te descrevi. 
Mas juro que me sacio com algum moço com cara de criado pela vó, com tara em comida japonesa e com olhinhos perdidos no espaço.
É. Pedirei um outro você à Deus...
Ele saca dos paranauê da vida...Porque não sacaria da minha?

Carinhosamente,
Jú.

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